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Na Seção 3.2, vimos que os extremos de uma função ocorrem nos extremos de seu domínio ou em um ponto crítico. Aliado a isso, o Corolário 3.3.3 nos fornece condições suficientes para classificar os pontos críticos como extremos locais.
Mais precisamente, seja um ponto crítico de uma função contínua e diferenciável em todos os pontos de um intervalo aberto contendo , exceto possivelmente no ponto . Movendo-se no sentido positivo em :
se muda de negativa para positiva em , então possui um mínimo local em ;
se muda de positiva para negativa em , então possui um máximo local em ;
se não muda de sinal em , então não é um extremo local de .
Veja a Figura 3.14.
Consideremos a função . Como é diferenciável em toda parte, seus pontos críticos são aqueles tais que
(3.72) |
Temos . Segue, que os pontos críticos são
(3.73) | ||||
(3.74) |
Com isso, temos
Intervalo | |||
---|---|---|---|
+ | - | + | |
crescente | decrescente | crescente |
Então, do teste da primeira derivada, concluímos que é ponto de máximo local e que é ponto de mínimo local.
Determine e classifique os extremos da função
(3.75) |
Como o domínio da é e é diferenciável em toda parte, temos que seus extremos ocorrem em pontos críticos tais que
(3.76) |
Resolvendo, obtemos
(3.77) |
Logo,
(3.78) | ||||
(3.79) | ||||
(3.80) |
Portanto, os ponto críticos são , e . Fazendo o estudo de sinal da , temos
- | + | + | + | |
+ | + | - | + | |
- | + | - | + | |
decrescente | crescente | decrescente | crescente |
Então, do teste da primeira derivada, concluímos que é ponto de mínimo local, é ponto de máximo local e é ponto de mínimo local.
Encontre o valor máximo global de .
Como é diferenciável em toda parte, temos que seu máximo ocorre em ponto crítico tal que
(3.81) | ||||
(3.82) | ||||
(3.83) |
Fazendo o estudo de sinal da derivada, obtemos
x<0 | 0<x | |
---|---|---|
f’ | + | - |
f | crescente | decrescente |
Portanto, do teste da primeira derivada, podemos concluir que é ponto de máximo local. O favor da função neste ponto é . Ainda, temos
(3.84) | |||
(3.85) |
Por tudo isso, concluímos que o valor máximo global de é .
Podemos usar os seguintes comandos do SymPy3232endnote: 32Veja a Observação 3.0.1. para resolvermos este exercício:
# f(x) f = Lambda(x, (x-1)*exp(-x)) # f’(x) fl = Lambda(x, diff(f(x),x)) # pontos críticos xc = solve(fl(x)) # f’(x) < 0 reduce_inequalities(fl(x)<0) # f’(x) > 0 reduce_inequalities(fl(x)>0) # lim f(x), x->-oo limit(f(x),x,-oo) # lim f(x), x->oo limit(f(x),x,oo) # f(2) f(xc[0])
Use o teste da primeira derivada para encontrar e classificar o(s) ponto(s) extremo(s) de .
ponto de mínimo global
Use o teste da primeira derivada para encontrar e classificar o(s) ponto(s) extremo(s) de .
ponto de máximo local; ponto de mínimo local;
Use o teste da primeira derivada para encontrar e classificar o(s) ponto(s) extremo(s) de .
ponto de máximo local; ponto de mínimo local;
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