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O gráfico de uma função diferenciável é
côncavo para cima em um intervalo aberto , se é crescente em ;
côncavo para baixo em um intervalo aberto , se é decrescente em .
Assumindo que é duas vezes diferenciável, temos que a monotonicidade de está relacionada ao sinal de (a segunda derivada de ). Logo, o gráfico de é
côncavo para cima em um intervalo aberto , se em ;
côncavo para baixo em um intervalo aberto , se em .
Vejamos os seguintes casos:
o gráfico de é uma parábola côncava para cima em toda parte. De fato, temos
(3.86) |
uma função crescente em toda parte. Também, temos
(3.87) |
em toda parte.
o gráfico de é uma parábola côncava para baixo em toda parte. De fato, temos
(3.88) |
uma função decrescente em toda parte. Também, temos
(3.89) |
em toda parte.
o gráfico da função é côncavo para baixo em e côncavo para cima em . De fato, temos
(3.90) |
que é uma função decrescente em e crescente em . Também, temos
(3.91) |
que assume valores negativos em e valores positivos em .
Um ponto em que o gráfico de uma função muda de concavidade é chamado de ponto de inflexão. Em tais pontos temos
(3.92) |
Vejamos os seguintes casos:
O gráfico da função tem como único ponto de inflexão. De fato, temos
(3.93) |
que é diferenciável em toda parte com
(3.94) |
Logo, os pontos de inflexão ocorrem quando
(3.95) | ||||
(3.96) |
O gráfico da função tem como único ponto de inflexão. De fato, temos
(3.97) |
Segue que
(3.98) |
donde em e em . Isto é, o gráfico de muda de concavidade em , , sendo côncava para cima em e côncava para baixo em .
Seja um ponto crítico de uma dada função duas vezes diferenciável e contínua em um intervalo aberto contendo . Temos
se e , então é um ponto de mínimo local de ;
se e , então é um ponto de máximo local de .
A função tem pontos críticos
(3.99) | ||||
(3.100) | ||||
(3.101) |
A segunda derivada de é
(3.102) |
Logo, como , temos que é ponto de máximo local de . E, como , temos que é ponto de mínimo local de .
Se e , então pode ser ponto extremo local de ou não. Ou seja, o teste é inconclusivo.
Vejamos os seguintes casos:
A função tem ponto crítico
(3.103) | ||||
(3.104) |
Neste ponto, temos
(3.105) |
Neste caso, não é ponto de extremo local e temos e .
A função tem um ponto crítico
(3.106) | ||||
(3.107) |
Neste ponto, temos
(3.108) |
Neste caso, é ponto de mínimo local e temos e .
Encontre o valor máximo global de .
Como é diferenciável em toda parte, temos que seu valor máximo (se existir) ocorre em ponto crítico tal que
(3.109) | ||||
(3.110) | ||||
(3.111) |
Agora, usando o teste da segunda derivada, temos
(3.112) |
Logo, é ponto de máximo local. O favor da função neste ponto é . Ainda, temos
(3.113) | |||
(3.114) |
Por tudo isso, concluímos que o valor máximo global de é .
Podemos usar os seguintes comandos do SymPy3333endnote: 33Veja a Observação 3.0.1. para resolvermos este exercício:
>>> f = (x-1)*exp(-x) >>> fl = diff(f,x) >>> f = Lambda(x, (x-1)*exp(-x)) >>> fl = Lambda(x, diff(f(x),x)) >>> solve(fl(x)) [2] >>> fll = Lambda(x, diff(f(x),x,2)) >>> fll(2) -2 -e >>> f(2), fl(2), fll(2) -2 -2 e , 0, -e >>> limit(f(x),x,oo) 0 >>> limit(f(x),x,-oo) -oo
Determine e classifique os extremos da função
(3.115) |
restrita ao intervalo de .
Como é diferenciável em , temos que seus extremos locais ocorrem nos seguintes pontos críticos
(3.116) | ||||
(3.117) | ||||
(3.118) |
Calculando a segunda derivada de , temos
(3.119) |
Do teste da segunda derivada, temos
(3.120) | |||
(3.121) | |||
(3.122) |
Agora, vejamos os valores de em cada ponto de interesse.
Então, podemos concluir que e são pontos de máximo global (o valor máximo global é ), é ponto de máximo local, e são pontos de mínimo global (o valor mínimo global é ).
Podemos usar os seguintes comandos do SymPy3434endnote: 34Veja a Observação 3.0.1. para resolvermos este exercício:
>>> f = Lambda(x, x**4 - 4*x**3 + 4*x**2) >>> fl = Lambda(x, diff(f(x),x)) >>> solve(fl(x)) [0, 1, 2] >>> fll = Lambda(x, diff(fl(x),x)) >>> fll(0), fll(1), fll(2) (8, -4, 8) >>> f(-1), f(0), f(1), f(2), f(3) (9, 0, 1, 0, 9)
Use o teste da segunda derivada para encontrar e classificar o(s) ponto(s) extremo(s) de .
ponto de mínimo global
Use o teste da segunda derivada para encontrar e classificar o(s) ponto(s) extremo(s) de .
ponto de máximo local; ponto de mínimo local;
Use o teste da segunda derivada para encontrar e classificar o(s) ponto(s) extremo(s) de .
ponto de máximo local; ponto de mínimo local;
Seja . Mostre que é ponto de máximo local de e que .
, . Pelo teste da 1. derivada, temos que é ponto de máximo local. , .
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