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A derivada de uma função num ponto é, por definição,
(1.1) |
Assim sendo e assumindo 11endnote: 1Para fixar notação, assumiremos ao longo deste capítulo. próximo de zero, temos que pode ser aproximada pela fórmula de diferenças finitas
(1.2a) | ||||
(1.2b) |
Geometricamente, isto é análogo a aproximar a declividade da reta tangente ao gráfico da função no ponto pela declividade da reta secante ao gráfico da função pelos pontos e (consulte a Figura 1.1).
A derivada de no ponto é . Agora, usando a aproximação pela fórmula de diferenças finitas (1.1), temos
(1.3a) | ||||
(1.3b) | ||||
(1.3c) |
Na Tabela 1.1 temos os valores desta aproximação para diferentes escolhas da passo .
Vamos estudar o desenvolvimento de fórmulas de diferenças finitas via polinômios de Taylor.
A aproximação por polinômio de Taylor de grau 1 de uma dada função em torno no ponto é
(1.4) |
Isolando , obtemos
(1.5) |
Isto nos fornece a chamada fórmula de diferenças finitas progressiva de ordem
(1.6) |
Observemos que a ordem da fórmula se refere a do erro de truncamento com respeito ao passo .
Consideremos o problema de aproximar a derivada da função no ponto . Usando a fórmula de diferenças finitas progressiva de ordem obtemos
(1.7a) | ||||
(1.7b) | ||||
(1.7c) |
Na Tabela 1.2 temos os valores desta aproximação para diferentes escolhas de , bem como, o erro absoluto da aproximação de por .
(Erro de Truncamento.) No Exemplo 1.1.2, podemos observar que o erro absoluto na aproximação de por decresce conforme a ordem do erro de truncamento para valores moderados de (consulte a Tabela 1.2). Agora, para valores de muito pequenos (por exemplo, ), o erro não segue mais a tendência de decaimento na mesma ordem do de truncamento. Isto se deve a dominância dos erros de arredondamento para valores muito pequenos de .
Substituindo por no polinômio de Taylor de grau 1 (1.4), temos
(1.8) |
donde obtemos a fórmula de diferenças finitas regressiva de ordem
(1.9) |
Consideremos o problema de aproximar a derivada da função no ponto . Usando a fórmula de diferenças finitas regressiva de ordem obtemos
(1.10a) | ||||
(1.10b) | ||||
(1.10c) |
Na Tabela 1.3 temos os valores desta aproximação para diferentes escolhas de , bem como, o erro absoluto da aproximação de por .
Usando o polinômio de Taylor de grau 2 para aproximar a função em torno de , temos
(1.11) | ||||
(1.12) |
Então, subtraindo esta segunda equação da primeira, temos
(1.13) |
Então, isolando , obtemos
(1.14) |
Isto nos fornece a chamada fórmula de diferenças finitas central de ordem
(1.15) |
Consideremos o problema de aproximar a derivada da função no ponto . Usando a fórmula de diferenças finitas central de ordem obtemos
(1.16a) | ||||
(1.16b) | ||||
(1.16c) |
Na Tabela 1.4 temos os valores desta aproximação para diferentes escolhas de , bem como, o erro absoluto da aproximação de por .
Considere a função . Use a fórmula de diferenças finitas progressiva de ordem para computar a aproximação de com 5 dígitos significativos corretos.
Considere a função . Use a fórmula de diferenças finitas regressiva de ordem para computar a aproximação de com 5 dígitos significativos corretos.
Considere a função . Use a fórmula de diferenças finitas central de ordem para computar a aproximação de com 5 dígitos significativos corretos.
Calcule aproximações da derivada de
(1.17) |
no ponto dadas pelas seguintes fórmulas de diferenças finitas com :
progressiva de ordem .
regressiva de ordem .
central de ordem .
a) ; b) ; c) ;
Considere a seguinte tabela de pontos
Calcule aproximações de usando diferenças finitas centrais de ordem quando possível e, caso contrário, diferenças finitas progressiva ou regressiva conforme o caso.
Use uma combinação de polinômios de Taylor de grau 2 para desenvolver a fórmula de diferenças finitas progressiva de ordem
(1.18) |
Então, aplique-a para computar com e verifique o comportamento do erro em relação à ordem de truncamento da fórmula.
Use uma combinação de polinômios de Taylor de grau 2 para desenvolver a fórmula de diferenças finitas regressiva de ordem
(1.19) |
Então, aplique-a para computar com e verifique o comportamento do erro em relação à ordem de truncamento da fórmula.
Refaça as computações do Exercício 1.1.5 usando fórmulas de diferenças finitas de ordem para todos os pontos.
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