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Em revisão
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(Matriz positiva definida) A matriz de rigidez é positiva definida.
A matriz de rigidez é obviamente simétrica. Além disso, para todo , , temos
| (2.56) | ||||
| (2.57) | ||||
| (2.58) | ||||
| (2.59) | 
Portanto, e é nulo se, e somente se, for constante. Como , temos que constante implica , mas então , o que é uma contradição. Logo, para todo , . ∎
(Existência e unicidade) O problema de elementos finitos (2.40) tem solução única.
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Segue, imediatamente, do fato de que e, portanto,
| (2.61) | 
bem como
| (2.62) | 
∎
(Norma da energia.) Definimos a norma da energia por
| (2.63) | 
para todo .
(Melhor aproximação.) A solução do problema de elementos finitos satisfaz
| (2.64) | 
Observando que e usando a ortogonalidade de Galerkin (Teorema 2.5.3), temos:
| (2.65) | ||||
| (2.66) | ||||
| (2.67) | ||||
| (2.68) | ||||
| (2.69) | 
∎
(Estimativa a priori do erro.) A solução do problema de elementos finitos (2.40) satisfaz
| (2.70) | 
Para obtermos uma estimativa na norma , podemos usar a desigualdade de Poincaré.
(Desigualdade de Poincaré.) Seja um domínio limitado. Então, existe uma constante , tal que
| (2.74) | 
Se tem contorno suficientemente suave, então existe tal que em com . Com isso, temos
| (2.75) | ||||
| (2.76) | 
Agora, usando o Teorema de Green e a desigualdade de Cauchy-Schwarz, obtemos
| (2.77) | ||||
| (2.78) | ||||
| (2.79) | 
∎
Com a desigualdade de Poincaré e da estimativa a priori do erro (Teorema 2.5.5), temos
| (2.80) | 
onde . Entretanto, esta estimativa pode ser melhorada.
(Estimativa ótima a priori do erro.) A solução do problema de elementos finitos (2.40) satisfaz
| (2.81) | 
Seja o erro e a solução do problema dual (ou problema adjunto)
| (2.82) | ||||
| (2.83) | 
Então, usando a fórmula de Green, a ortogonalidade de Galerkin e, então, a desigualdade de Cauchy-Schwarz, temos
| (2.84) | ||||
| (2.85) | ||||
| (2.86) | ||||
| (2.87) | 
Da estimativa a priori (2.80) (que segue do Teorema 2.5.5) temos
| (2.88) | 
Agora, da regularidade elíptica [Evans1998a] e da estimativa do erro de interpolação (Proposição 2.2.2), temos
| (2.89) | 
Então, temos
| (2.90) | 
∎
Consideremos o seguinte problema de Poisson
| (2.91) | ||||
| (2.92) | 
A solução analítica deste problema é . Aqui, obtemos aproximações por elementos finitos usando uma malha triangular uniforme nodos, i.e. . A Tabela 2.2 mostra os valores dos erros para diferentes valores de .
| #nodos | ||
|---|---|---|
Com o FEniCS, podemos computar a solução deste problema e o erro na norma com o seguinte código:
from __future__ import print_function, division
from fenics import *
import numpy as np
import matplotlib.pyplot as plt
# malha
Nx = 100
Ny = 100
mesh = UnitSquareMesh(Nx,Ny)
# espaco
V = FunctionSpace(mesh, ’P’, 1)
# cond. contorno
def boundary(x,on_boundary):
    return on_boundary
bc = DirichletBC(V,Constant(0.0),boundary)
# f
f = Expression(’-2*(x[1]*x[1]-x[1])-2*(x[0]*x[0]-x[0])’,degree=2)
# MEF problem
u = TrialFunction(V)
v = TestFunction(V)
a = dot(grad(u), grad(v))*dx
L = f*v*dx
#computa a sol
u = Function(V)
solve(a == L, u, bc)
# sol. analitica
ua = Expression(’x[0]*(x[0]-1)*x[1]*(x[1]-1)’,degree=4)
# erro norma L2
erro_L2 = errornorm(ua, u, ’L2’)
print("||u-u_h||_L2 = %1.2E\n" % erro_L2)
# exportanto em vtk
vtkfile = File(’u.pvd’)
vtkfile << u
Em revisão
Para obtermos uma estimativa a posteriori vamos precisar da chamada desigualdade do traço.
(Desigualdade do traço) Seja um domínio limitado com fronteira convexa e suave. Então, existe uma constante , tal que para qualquer temos
| (2.93) | 
Veja [Larson2013a]. ∎
(Estimativa a posteriori) A solução do problema de elementos finitos (2.40) satisfaz
| (2.94) | 
onde o elemento residual é definido por
| (2.95) | 
Aqui, denota o salto na derivada normal de nos lados interiores dos elementos de . Além disso, lembremos que .
Denotando o erro entre a solução do problema forte e a solução de elementos finitos, temos
| (2.96) | ||||
| (2.97) | ||||
| (2.98) | 
Nesta última equação, temos usado a ortogonalidade de Galerkin (Teorema 2.5.3). Daí, temos
| (2.99) | ||||
| (2.100) | ||||
| (2.101) | 
uma vez que e, ambos, e se anulam em .
Para computarmos o segundo termo do lado direito da ultima equação, observamos que o erro em lado recebe contribuições dos dois elementos que compartilham . Com isso, temos
| (2.102) | 
onde utilizamos a notação . Lembremos que o erro é contínuo e, portanto, . Ainda, é contínuo, logo . Entretanto, não é geralmente contínuo, sendo apenas constante por partes. Assim sendo e denotando o salto , temos
| (2.103) | 
Com isso, temos
| (2.104) | 
onde é o conjunto dos lados interiores na triangularização . Logo, retornando a (2.101), obtemos
| (2.105) | 
Nos resta, agora, estimarmos estes dois termos do lado direito.
A estimativa do primeiro, segue da desigualdade de Cauchy-Schwarz seguida da estimativa padrão do erro de interpolação, i.e.
| (2.106) | ||||
| (2.107) | 
Aproveito para agradecer a todas/os que de forma assídua ou esporádica contribuem enviando correções, sugestões e críticas!

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