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4.3 Regras Básicas de Integração
A integral indefinida de uma função f em relação a x é
∫ f ( x ) 𝑑 x = F ( x ) + C ,
(4.116)
onde F é uma primitiva de f , i.e. F ′ = f , e C é uma constante indeterminada . Na sequência, vamos estudar as regras básicas para o cálculo de integrais.
4.3.1 Integral de Função Potência
Com base na derivada de função potência , podemos afirmar que
∫ x r 𝑑 x = x r + 1 r + 1 + C , r ≠ − 1 .
(4.117)
De fato, para r ≠ − 1 , temos
F ( x ) = x r + 1 r + 1 + C ,
(4.118)
F ′ ( x ) = ( r + 1 ) x r r + 1 = x r .
(4.119)
Exemplo 4.3.1 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x , x )
b)
∫ 1 x 2 𝑑 x = ∫ x − 2 𝑑 x
(4.121)
= x − 2 + 1 − 2 + 1 + C = − 1 x + C .
(4.122)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/ x **2, x )
Exemplo 4.3.2 .
Vamos calcular
Da regra da potência (4.117 ), temos
Logo, do teorema fundamental do cálculo, temos
∫ − 1 1 x 2 𝑑 x = x 3 3 | − 1 1
(4.125)
= 1 3 3 − ( − 1 ) 3 3
(4.126)
= 1 3 + 1 3 = 2 3 .
(4.127)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x **2, ( x , -1, 1))
4.3.2 Regra da Multiplicação por Constante
Seja k uma constante. Então, temos a seguinte regra da multiplicação por constante
∫ k ⋅ f ( x ) 𝑑 x = k ⋅ ∫ f ( x ) 𝑑 x
(4.128)
De fato, se F é uma primitiva de f , então pela regra da multiplicação por constante para derivadas, temos
( k ⋅ F ) ′ = k ⋅ F ′
(4.129)
= k ⋅ f ,
(4.130)
i.e. k ⋅ F é primitiva de k ⋅ f .
Exemplo 4.3.3 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ 2 x 𝑑 x = 2 ∫ x 𝑑 x
(4.131)
= 2 ( x 2 2 + C )
(4.132)
= x 2 + 2 C
(4.133)
= x 2 + C .
(4.134)
Aqui, fizemos um abuso de linguagem ao assumir 2 C = C . Isso pode ser feito, pois C denota uma constante indeterminada e, multiplicá-la por dois continua sendo indeterminada e constante. Vamos fazer este tipo de simplificação de notação várias vezes ao longo do texto.
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (2* x , x )
b)
∫ 1 3 x 𝑑 x = 1 3 ∫ x 1 2 𝑑 x
(4.135)
= 1 3 x 1 2 + 1 1 2 + 1 + C
(4.136)
= 1 3 x 3 2 3 2 + C
(4.137)
= 2 9 x 3 + C .
(4.138)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/3* sym . sqrt ( x ), x )
0.222222222222222*x**(3/2)
c)
∫ 0 1 − x 2 d x = − ∫ 0 1 x 2 𝑑 x
(4.139)
= − [ x 3 3 ] 0 1
(4.140)
= − ( 1 3 − 0 3 )
(4.141)
= − 1 3 .
(4.142)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (- x **2, ( x , 0, 1))
4.3.3 Regra da soma ou subtração
Se f e g são funções integráveis, então vale a seguinte regra da soma/subtração
∫ [ f ( x ) ± g ( x ) ] 𝑑 x = ∫ f ( x ) 𝑑 x ± ∫ g ( x ) 𝑑 x .
(4.143)
De fato, sejam F uma primitiva de f e G uma primitiva de g . Temos
( F ± G ) ′ = F ′ ± G ′
(4.144)
= f ± g ,
(4.145)
i.e. F ± G é primitiva de f ± g .
Exemplo 4.3.4 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ x + 1 d x = ∫ x 𝑑 x + ∫ 𝑑 x
(4.146)
= x 2 2 + C 1 + x + C 2
(4.147)
= x 2 2 + x + C .
(4.148)
Aqui, C 1 , C 2 e C = C 1 + C 2 denotam constantes indeterminadas.
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x +1, x )
b)
∫ x − x d x = ∫ x 1 2 𝑑 x − ∫ x 𝑑 x
(4.149)
= 2 3 x 3 2 − x 2 2 + C .
(4.150)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 f = sym . sqrt ( x ) - x
4 sym . integrate ( f , x )
c)
∫ ( 2 x 2 + 3 x − 1 ) 𝑑 x = ∫ [ 2 x 2 + ( 3 x − 1 ) ] 𝑑 x
(4.151)
= ∫ 2 x 2 d x + ∫ 3 x − 1 d x
(4.152)
= ∫ 2 x 2 d x − ∫ 3 x d x − ∫ d x
(4.153)
= 2 ∫ x 2 d x + 3 ∫ x d x − ∫ d x
(4.154)
= 2 3 x 3 + 3 2 x 2 − x + C .
(4.155)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 f = 2* x **2 + 3* x - 1
4 sym . integrate ( f , x )
Exemplo 4.3.5 .
Vamos calcular
Temos
∫ x 2 + 1 d x = ∫ x 2 𝑑 x + ∫ 𝑑 x
(4.157)
= x 3 3 + x + C .
(4.158)
Agora, do teorema fundamental do cálculo, temos
∫ 0 1 x 2 + 1 d x = x 3 3 + x | 0 1
(4.159)
= ( 1 3 + 1 ) − ( 0 3 3 + 0 )
(4.160)
= 4 3 .
(4.161)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x **2 + 1, ( x , 0, 1))
4.3.4 Integral de x − 1
Começamos lembrando que
d d x ln x = 1 x , x > 0 .
(4.162)
Para x < 0 , usamos a regra da cadeia
d d x ln ( − x ) = 1 − x ⋅ ( − x ) ′
(4.163)
= − 1 x ⋅ ( − 1 )
(4.164)
= 1 x .
(4.165)
Ou seja, temos que
donde concluímos que a integral de x − 1 é
Exemplo 4.3.6 .
∫ 1 e x − 1 𝑑 x = ∫ 1 e 1 x 𝑑 x
(4.168)
= [ ln | x | ] 1 e
(4.169)
= ln | e | − ln | 1 |
(4.170)
= 1 − 0 = 1 .
(4.171)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/ x , ( x , 1, sym . E ))
4.3.5 Integral da Função Exponencial Natural
Da derivada da função exponencial natural , temos
Exemplo 4.3.7 .
Vamos estudar os seguintes casos:
a)
∫ e 2 + x 𝑑 x = ∫ e 2 e x 𝑑 x
(4.173)
= e 2 ∫ e x d x
(4.174)
= e 2 e x + C
(4.175)
= e 2 + x + C .
(4.176)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . exp (2+ x ), x )
b)
∫ 0 ln 2 e x 𝑑 x = e x | 0 ln 2
(4.177)
= e ln 2 − e 0
(4.178)
= 2 − 1
(4.179)
= 1 .
(4.180)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . exp ( x ), ( x , 0, sym . log (2)))
4.3.6 Integrais de Funções Trigonométricas
No que lembramos que
d d x cos ( x ) = − sen ( x )
(4.181)
temos que a integral da função seno é
∫ sen ( x ) 𝑑 x = − cos ( x ) + C .
(4.182)
Exemplo 4.3.8 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ 2 sen ( x ) 𝑑 x = 2 ∫ sen ( x ) 𝑑 x
(4.183)
= − 2 cos ( x ) + C
(4.184)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (2* sym . sin ( x ), x )
b)
∫ − π π sen ( x ) 𝑑 x = − cos ( x ) | − π π
(4.185)
= − cos ( π ) − [ − cos ( − π ) ]
(4.186)
= 1 − 1 = 0
(4.187)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . sin ( x ), ( x , - sym . pi , sym . pi ))
Também, lembramos que
d d x sen ( x ) = cos ( x ) ,
(4.188)
donde temos que a integral da função cosseno
∫ cos ( x ) 𝑑 x = sen ( x ) + C .
(4.189)
Exemplo 4.3.9 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ 1 2 cos ( x ) 𝑑 x = 1 2 ∫ cos ( x ) 𝑑 x
(4.190)
= 1 2 sen ( x ) + C .
(4.191)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/2* sym . cos ( x ), x )
b)
∫ − π π cos ( x ) 𝑑 x = sen ( x ) | − π π
(4.193)
= sen ( π ) − sen ( − π )
(4.194)
= 0 .
(4.195)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . cos ( x ), ( x , - sym . pi , sym . pi ))
4.3.7 Tabela de Integrais
∫ k ⋅ f ( x ) 𝑑 x = k ⋅ ∫ f ( x ) 𝑑 x
(4.196)
∫ [ f ( x ) ± g ( x ) ] 𝑑 x = ∫ f ( x ) 𝑑 x ± ∫ g ( x ) 𝑑 x
(4.197)
∫ x r 𝑑 x = x r + 1 r + 1 + C , r ≠ − 1
(4.198)
∫ 1 x 𝑑 x = ln x + C
(4.199)
∫ e x 𝑑 x = e x + C
(4.200)
∫ sen ( x ) 𝑑 x = − cos ( x ) + C
(4.201)
∫ cos ( x ) 𝑑 x = sen ( x ) + C
(4.202)
4.3.8 Exercícios resolvidos
Solução .
∫ x 2 + 2 x x 𝑑 x = ∫ x 2 x + 2 x x d x
(4.204)
= ∫ x 2 x 1 2 + 2 x x 1 2 d x
(4.205)
= ∫ x 2 − 1 2 + 2 x 1 − 1 2 d x
(4.206)
= ∫ x 3 2 d x + 2 ∫ x 1 2 d x .
(4.207)
Agora, usando a regra da função potência (4.117 ), obtemos
∫ x 2 + 2 x x 𝑑 x = x 3 2 + 1 3 2 + 1 + 2 x 1 2 + 1 1 2 + 1 + C
(4.208)
= 2 5 x 5 2 + 4 3 x 3 2 + C .
(4.209)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (( x **2+2* x )/( sqrt ( x )))
2*x**(5/2)/5 + 4*x**(3/2)/3
Solução .
Das regras básicas de integração, temos
∫ 1 2 x 𝑑 x = ∫ 1 2 ⋅ 1 x 𝑑 x
(4.211)
= 1 2 ∫ 1 x d x
(4.212)
= 1 2 ln ( x ) + C
(4.213)
= ln x + C .
(4.214)
Então, do teorema fundamental do cálculo, temos
∫ 1 e 1 2 x 𝑑 x = ln x | 1 e
(4.215)
= ln ( e ) − ln ( 1 )
(4.216)
= 1 2 .
(4.217)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/(2* x ), ( x , 1, sym . E ))
4.3.9 Exercícios
Resposta
Resposta .
a) x + C ; b) − 1 x + C ; c) 2 3 x 3 / 2 + C ; d) 2 x 1 / 2 + C
Resposta
Resposta .
a) x − 1 x + C ; b) x 2 2 − ln | x | + C ; c) 1 2 x 4 − x 3 + x + C
Resposta
Resposta .
a) 2 sen ( x ) + C ; b) x + cos ( x ) + C
Resposta
Resposta
Resposta
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4.3 Regras Básicas de Integração
A integral indefinida de uma função f em relação a x é
∫ f ( x ) 𝑑 x = F ( x ) + C ,
(4.116)
onde F é uma primitiva de f , i.e. F ′ = f , e C é uma constante indeterminada . Na sequência, vamos estudar as regras básicas para o cálculo de integrais.
4.3.1 Integral de Função Potência
Com base na derivada de função potência , podemos afirmar que
∫ x r 𝑑 x = x r + 1 r + 1 + C , r ≠ − 1 .
(4.117)
De fato, para r ≠ − 1 , temos
F ( x ) = x r + 1 r + 1 + C ,
(4.118)
F ′ ( x ) = ( r + 1 ) x r r + 1 = x r .
(4.119)
Exemplo 4.3.1 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x , x )
b)
∫ 1 x 2 𝑑 x = ∫ x − 2 𝑑 x
(4.121)
= x − 2 + 1 − 2 + 1 + C = − 1 x + C .
(4.122)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/ x **2, x )
Exemplo 4.3.2 .
Vamos calcular
Da regra da potência (4.117 ), temos
Logo, do teorema fundamental do cálculo, temos
∫ − 1 1 x 2 𝑑 x = x 3 3 | − 1 1
(4.125)
= 1 3 3 − ( − 1 ) 3 3
(4.126)
= 1 3 + 1 3 = 2 3 .
(4.127)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x **2, ( x , -1, 1))
4.3.2 Regra da Multiplicação por Constante
Seja k uma constante. Então, temos a seguinte regra da multiplicação por constante
∫ k ⋅ f ( x ) 𝑑 x = k ⋅ ∫ f ( x ) 𝑑 x
(4.128)
De fato, se F é uma primitiva de f , então pela regra da multiplicação por constante para derivadas, temos
( k ⋅ F ) ′ = k ⋅ F ′
(4.129)
= k ⋅ f ,
(4.130)
i.e. k ⋅ F é primitiva de k ⋅ f .
Exemplo 4.3.3 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ 2 x 𝑑 x = 2 ∫ x 𝑑 x
(4.131)
= 2 ( x 2 2 + C )
(4.132)
= x 2 + 2 C
(4.133)
= x 2 + C .
(4.134)
Aqui, fizemos um abuso de linguagem ao assumir 2 C = C . Isso pode ser feito, pois C denota uma constante indeterminada e, multiplicá-la por dois continua sendo indeterminada e constante. Vamos fazer este tipo de simplificação de notação várias vezes ao longo do texto.
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (2* x , x )
b)
∫ 1 3 x 𝑑 x = 1 3 ∫ x 1 2 𝑑 x
(4.135)
= 1 3 x 1 2 + 1 1 2 + 1 + C
(4.136)
= 1 3 x 3 2 3 2 + C
(4.137)
= 2 9 x 3 + C .
(4.138)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/3* sym . sqrt ( x ), x )
0.222222222222222*x**(3/2)
c)
∫ 0 1 − x 2 d x = − ∫ 0 1 x 2 𝑑 x
(4.139)
= − [ x 3 3 ] 0 1
(4.140)
= − ( 1 3 − 0 3 )
(4.141)
= − 1 3 .
(4.142)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (- x **2, ( x , 0, 1))
4.3.3 Regra da soma ou subtração
Se f e g são funções integráveis, então vale a seguinte regra da soma/subtração
∫ [ f ( x ) ± g ( x ) ] 𝑑 x = ∫ f ( x ) 𝑑 x ± ∫ g ( x ) 𝑑 x .
(4.143)
De fato, sejam F uma primitiva de f e G uma primitiva de g . Temos
( F ± G ) ′ = F ′ ± G ′
(4.144)
= f ± g ,
(4.145)
i.e. F ± G é primitiva de f ± g .
Exemplo 4.3.4 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ x + 1 d x = ∫ x 𝑑 x + ∫ 𝑑 x
(4.146)
= x 2 2 + C 1 + x + C 2
(4.147)
= x 2 2 + x + C .
(4.148)
Aqui, C 1 , C 2 e C = C 1 + C 2 denotam constantes indeterminadas.
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x +1, x )
b)
∫ x − x d x = ∫ x 1 2 𝑑 x − ∫ x 𝑑 x
(4.149)
= 2 3 x 3 2 − x 2 2 + C .
(4.150)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 f = sym . sqrt ( x ) - x
4 sym . integrate ( f , x )
c)
∫ ( 2 x 2 + 3 x − 1 ) 𝑑 x = ∫ [ 2 x 2 + ( 3 x − 1 ) ] 𝑑 x
(4.151)
= ∫ 2 x 2 d x + ∫ 3 x − 1 d x
(4.152)
= ∫ 2 x 2 d x − ∫ 3 x d x − ∫ d x
(4.153)
= 2 ∫ x 2 d x + 3 ∫ x d x − ∫ d x
(4.154)
= 2 3 x 3 + 3 2 x 2 − x + C .
(4.155)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 f = 2* x **2 + 3* x - 1
4 sym . integrate ( f , x )
Exemplo 4.3.5 .
Vamos calcular
Temos
∫ x 2 + 1 d x = ∫ x 2 𝑑 x + ∫ 𝑑 x
(4.157)
= x 3 3 + x + C .
(4.158)
Agora, do teorema fundamental do cálculo, temos
∫ 0 1 x 2 + 1 d x = x 3 3 + x | 0 1
(4.159)
= ( 1 3 + 1 ) − ( 0 3 3 + 0 )
(4.160)
= 4 3 .
(4.161)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( x **2 + 1, ( x , 0, 1))
4.3.4 Integral de x − 1
Começamos lembrando que
d d x ln x = 1 x , x > 0 .
(4.162)
Para x < 0 , usamos a regra da cadeia
d d x ln ( − x ) = 1 − x ⋅ ( − x ) ′
(4.163)
= − 1 x ⋅ ( − 1 )
(4.164)
= 1 x .
(4.165)
Ou seja, temos que
donde concluímos que a integral de x − 1 é
Exemplo 4.3.6 .
∫ 1 e x − 1 𝑑 x = ∫ 1 e 1 x 𝑑 x
(4.168)
= [ ln | x | ] 1 e
(4.169)
= ln | e | − ln | 1 |
(4.170)
= 1 − 0 = 1 .
(4.171)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/ x , ( x , 1, sym . E ))
4.3.5 Integral da Função Exponencial Natural
Da derivada da função exponencial natural , temos
Exemplo 4.3.7 .
Vamos estudar os seguintes casos:
a)
∫ e 2 + x 𝑑 x = ∫ e 2 e x 𝑑 x
(4.173)
= e 2 ∫ e x d x
(4.174)
= e 2 e x + C
(4.175)
= e 2 + x + C .
(4.176)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . exp (2+ x ), x )
b)
∫ 0 ln 2 e x 𝑑 x = e x | 0 ln 2
(4.177)
= e ln 2 − e 0
(4.178)
= 2 − 1
(4.179)
= 1 .
(4.180)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . exp ( x ), ( x , 0, sym . log (2)))
4.3.6 Integrais de Funções Trigonométricas
No que lembramos que
d d x cos ( x ) = − sen ( x )
(4.181)
temos que a integral da função seno é
∫ sen ( x ) 𝑑 x = − cos ( x ) + C .
(4.182)
Exemplo 4.3.8 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ 2 sen ( x ) 𝑑 x = 2 ∫ sen ( x ) 𝑑 x
(4.183)
= − 2 cos ( x ) + C
(4.184)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (2* sym . sin ( x ), x )
b)
∫ − π π sen ( x ) 𝑑 x = − cos ( x ) | − π π
(4.185)
= − cos ( π ) − [ − cos ( − π ) ]
(4.186)
= 1 − 1 = 0
(4.187)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . sin ( x ), ( x , - sym . pi , sym . pi ))
Também, lembramos que
d d x sen ( x ) = cos ( x ) ,
(4.188)
donde temos que a integral da função cosseno
∫ cos ( x ) 𝑑 x = sen ( x ) + C .
(4.189)
Exemplo 4.3.9 .
Estudamos os seguintes casos:
a)
∫ 1 2 cos ( x ) 𝑑 x = 1 2 ∫ cos ( x ) 𝑑 x
(4.190)
= 1 2 sen ( x ) + C .
(4.191)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/2* sym . cos ( x ), x )
b)
∫ − π π cos ( x ) 𝑑 x = sen ( x ) | − π π
(4.193)
= sen ( π ) − sen ( − π )
(4.194)
= 0 .
(4.195)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate ( sym . cos ( x ), ( x , - sym . pi , sym . pi ))
4.3.7 Tabela de Integrais
∫ k ⋅ f ( x ) 𝑑 x = k ⋅ ∫ f ( x ) 𝑑 x
(4.196)
∫ [ f ( x ) ± g ( x ) ] 𝑑 x = ∫ f ( x ) 𝑑 x ± ∫ g ( x ) 𝑑 x
(4.197)
∫ x r 𝑑 x = x r + 1 r + 1 + C , r ≠ − 1
(4.198)
∫ 1 x 𝑑 x = ln x + C
(4.199)
∫ e x 𝑑 x = e x + C
(4.200)
∫ sen ( x ) 𝑑 x = − cos ( x ) + C
(4.201)
∫ cos ( x ) 𝑑 x = sen ( x ) + C
(4.202)
4.3.8 Exercícios resolvidos
Solução .
∫ x 2 + 2 x x 𝑑 x = ∫ x 2 x + 2 x x d x
(4.204)
= ∫ x 2 x 1 2 + 2 x x 1 2 d x
(4.205)
= ∫ x 2 − 1 2 + 2 x 1 − 1 2 d x
(4.206)
= ∫ x 3 2 d x + 2 ∫ x 1 2 d x .
(4.207)
Agora, usando a regra da função potência (4.117 ), obtemos
∫ x 2 + 2 x x 𝑑 x = x 3 2 + 1 3 2 + 1 + 2 x 1 2 + 1 1 2 + 1 + C
(4.208)
= 2 5 x 5 2 + 4 3 x 3 2 + C .
(4.209)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (( x **2+2* x )/( sqrt ( x )))
2*x**(5/2)/5 + 4*x**(3/2)/3
Solução .
Das regras básicas de integração, temos
∫ 1 2 x 𝑑 x = ∫ 1 2 ⋅ 1 x 𝑑 x
(4.211)
= 1 2 ∫ 1 x d x
(4.212)
= 1 2 ln ( x ) + C
(4.213)
= ln x + C .
(4.214)
Então, do teorema fundamental do cálculo, temos
∫ 1 e 1 2 x 𝑑 x = ln x | 1 e
(4.215)
= ln ( e ) − ln ( 1 )
(4.216)
= 1 2 .
(4.217)
1 import sympy as sym
2 from sympy . abc import x
3 sym . integrate (1/(2* x ), ( x , 1, sym . E ))
4.3.9 Exercícios
Resposta
Resposta .
a) x + C ; b) − 1 x + C ; c) 2 3 x 3 / 2 + C ; d) 2 x 1 / 2 + C
Resposta
Resposta .
a) x − 1 x + C ; b) x 2 2 − ln | x | + C ; c) 1 2 x 4 − x 3 + x + C
Resposta
Resposta .
a) 2 sen ( x ) + C ; b) x + cos ( x ) + C
Resposta
Resposta
Resposta
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