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A derivada de uma função em relação à variável é a função cujo valor em é
(2.73) |
quando este limite existe. Dizemos que é derivável (ou diferenciável) em um ponto de seu domínio, quando o limite dado em (2.73) existe. Se isso ocorre para todo número real , dizemos que é derivável em toda parte.
A derivada de é
(2.74) | |||
(2.75) | |||
(2.76) | |||
(2.77) |
Observamos que este é o caso de uma função derivável em toda parte.A Figura 2.4.
Com o SymPy, podemos usar os seguintes comandos para verificarmos este resultado:
A derivada à direita (à esquerda) de uma função em um ponto é definida por
(2.78) |
Desta forma, no caso de pontos extremos do domínio de uma função, empregamos a derivada lateral correspondente.
Vamos calcular a derivada de . Para , só faz sentido calcular a derivada lateral à direta:
(2.79) | |||
(2.80) | |||
(2.81) |
Ou seja, não é derivável em . Agora, para , temos
(2.82) | |||
(2.83) | |||
(2.84) | |||
(2.85) |
Na Figura 2.5, temos os esboços dos gráficos desta função e de sua derivada.
A função valor absoluto é derivável para todo e não é derivável em . De fato, para temos
(2.86) | |||
(2.87) | |||
(2.88) |
Analogamente, para temos
(2.89) | |||
(2.90) | |||
(2.91) |
Agora, para , devemos verificar as derivadas laterais:
(2.92) | |||
(2.93) |
Como as derivadas laterais são diferentes, temos que não é derivável em . Na figura 2.6, temos os esboços dos gráficos de e sua derivada
(2.94) |
Esta é chamada de função sinal e denotada por . Ou seja, a função sinal é a derivada da função valor absoluto.
Uma função derivável em é contínua neste ponto. De fato, lembramos que é contínua em quando é um ponto de seu domínio e
(2.95) |
Isto é equivalente a
(2.96) |
ou, ainda,
(2.97) |
Vamos mostrar que este é o caso quando é derivável em . Neste caso, temos
(2.98) | |||
(2.99) | |||
(2.100) | |||
(2.101) |
Ou seja, de fato, se é derivável em , então é contínua em .
A derivada de uma função em relação a é a função . Quando esta é diferenciável, podemos calcular a derivada da derivada. Esta é conhecida como a segunda derivada de , denotamos
(2.102) |
Seja . Então, a primeira derivada de é
(2.103) | |||
(2.104) | |||
(2.105) | |||
(2.106) |
De posse da primeira derivada , podemos calcular a segunda derivada de , como segue:
(2.107) | |||
(2.108) | |||
(2.109) | |||
(2.110) | |||
(2.111) |
i.e. .
Generalizando, quando existe, a -ésima derivada de uma função , , é recursivamente definida (e denotada) por
(2.112) |
com , , e .
A terceira derivada de em relação a é . No exemplo anterior (Exemplo 2.2.4), calculamos . Logo,
(2.113) | |||
(2.114) | |||
(2.115) |
A quarta derivada de em relação a é , bem como . Verifique!
Calcule a derivada da função em relação a .
Por definição da derivada, temos
(2.116) | |||
(2.117) | |||
(2.118) | |||
(2.119) | |||
(2.120) |
Determine os pontos de diferenciabilidade da função .
O gráfico da função tem um bico no ponto (verifique!). Para valores de , temos
(2.121) | |||
(2.122) | |||
(2.123) | |||
(2.124) |
Para valores de , temos
(2.125) | |||
(2.126) | |||
(2.127) | |||
(2.128) |
Ou seja, temos que é diferenciável para . Agora, para , temos
(2.129) | ||||
(2.130) | ||||
(2.131) | ||||
(2.132) | ||||
(2.133) | ||||
(2.134) |
Como , temos que . Concluímos que é diferenciável nos pontos .
Calcule a segunda derivada em relação a da função
(2.136) |
Começamos calculando a primeira derivada da função:
(2.137) | |||
(2.138) | |||
(2.139) | |||
(2.140) |
Então, calculamos a segunda derivada como segue
(2.141) | |||
(2.142) | |||
(2.143) | |||
(2.144) |
Calcule a derivada em relação a de cada uma das seguintes funções:
a) ; b) ; c)
Calcule a derivada em relação a de cada uma das seguintes funções:
a) ; b) ; c)
Calcule a derivada em relação a da função
(2.145) |
Determine os pontos de diferenciabilidade da função .
Considerando
(2.146) |
calcule:
a) ; b) ; c) ; d) ; e)
Aproveito para agradecer a todas/os que de forma assídua ou esporádica contribuem enviando correções, sugestões e críticas!
Este texto é disponibilizado nos termos da Licença Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Ícones e elementos gráficos podem estar sujeitos a condições adicionais.
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A derivada de uma função em relação à variável é a função cujo valor em é
(2.73) |
quando este limite existe. Dizemos que é derivável (ou diferenciável) em um ponto de seu domínio, quando o limite dado em (2.73) existe. Se isso ocorre para todo número real , dizemos que é derivável em toda parte.
A derivada de é
(2.74) | |||
(2.75) | |||
(2.76) | |||
(2.77) |
Observamos que este é o caso de uma função derivável em toda parte.A Figura 2.4.
Com o SymPy, podemos usar os seguintes comandos para verificarmos este resultado:
A derivada à direita (à esquerda) de uma função em um ponto é definida por
(2.78) |
Desta forma, no caso de pontos extremos do domínio de uma função, empregamos a derivada lateral correspondente.
Vamos calcular a derivada de . Para , só faz sentido calcular a derivada lateral à direta:
(2.79) | |||
(2.80) | |||
(2.81) |
Ou seja, não é derivável em . Agora, para , temos
(2.82) | |||
(2.83) | |||
(2.84) | |||
(2.85) |
Na Figura 2.5, temos os esboços dos gráficos desta função e de sua derivada.
A função valor absoluto é derivável para todo e não é derivável em . De fato, para temos
(2.86) | |||
(2.87) | |||
(2.88) |
Analogamente, para temos
(2.89) | |||
(2.90) | |||
(2.91) |
Agora, para , devemos verificar as derivadas laterais:
(2.92) | |||
(2.93) |
Como as derivadas laterais são diferentes, temos que não é derivável em . Na figura 2.6, temos os esboços dos gráficos de e sua derivada
(2.94) |
Esta é chamada de função sinal e denotada por . Ou seja, a função sinal é a derivada da função valor absoluto.
Uma função derivável em é contínua neste ponto. De fato, lembramos que é contínua em quando é um ponto de seu domínio e
(2.95) |
Isto é equivalente a
(2.96) |
ou, ainda,
(2.97) |
Vamos mostrar que este é o caso quando é derivável em . Neste caso, temos
(2.98) | |||
(2.99) | |||
(2.100) | |||
(2.101) |
Ou seja, de fato, se é derivável em , então é contínua em .
A derivada de uma função em relação a é a função . Quando esta é diferenciável, podemos calcular a derivada da derivada. Esta é conhecida como a segunda derivada de , denotamos
(2.102) |
Seja . Então, a primeira derivada de é
(2.103) | |||
(2.104) | |||
(2.105) | |||
(2.106) |
De posse da primeira derivada , podemos calcular a segunda derivada de , como segue:
(2.107) | |||
(2.108) | |||
(2.109) | |||
(2.110) | |||
(2.111) |
i.e. .
Generalizando, quando existe, a -ésima derivada de uma função , , é recursivamente definida (e denotada) por
(2.112) |
com , , e .
A terceira derivada de em relação a é . No exemplo anterior (Exemplo 2.2.4), calculamos . Logo,
(2.113) | |||
(2.114) | |||
(2.115) |
A quarta derivada de em relação a é , bem como . Verifique!
Calcule a derivada da função em relação a .
Por definição da derivada, temos
(2.116) | |||
(2.117) | |||
(2.118) | |||
(2.119) | |||
(2.120) |
Determine os pontos de diferenciabilidade da função .
O gráfico da função tem um bico no ponto (verifique!). Para valores de , temos
(2.121) | |||
(2.122) | |||
(2.123) | |||
(2.124) |
Para valores de , temos
(2.125) | |||
(2.126) | |||
(2.127) | |||
(2.128) |
Ou seja, temos que é diferenciável para . Agora, para , temos
(2.129) | ||||
(2.130) | ||||
(2.131) | ||||
(2.132) | ||||
(2.133) | ||||
(2.134) |
Como , temos que . Concluímos que é diferenciável nos pontos .
Calcule a segunda derivada em relação a da função
(2.136) |
Começamos calculando a primeira derivada da função:
(2.137) | |||
(2.138) | |||
(2.139) | |||
(2.140) |
Então, calculamos a segunda derivada como segue
(2.141) | |||
(2.142) | |||
(2.143) | |||
(2.144) |
Calcule a derivada em relação a de cada uma das seguintes funções:
a) ; b) ; c)
Calcule a derivada em relação a de cada uma das seguintes funções:
a) ; b) ; c)
Calcule a derivada em relação a da função
(2.145) |
Determine os pontos de diferenciabilidade da função .
Considerando
(2.146) |
calcule:
a) ; b) ; c) ; d) ; e)
Aproveito para agradecer a todas/os que de forma assídua ou esporádica contribuem enviando correções, sugestões e críticas!
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